EFEITOS DA VARIAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA EM FASE LIVRE DE GASOLINA PURA E DE GASOLINA COM ETANOL

Publicado
1998-07-25
Palavras-chave: Hidrocarbonetos, fase livre, fase residual

    Autores

  • Everton de Oliveira Hidroplan
  • James F. Barker University of Waterloo
  • Jennifer Banks University of Waterloo

Resumo

Vazamentos de hidrocarbonetos são comuns e a presença de produto sobrenandante no aqüífero (fase livre) pode representar tanto riscos de explosões e incêndios quanto riscos pela manutenção de uma fonte contínua de contaminação das águas subterrâneas. Variações sazonais do nível d’água podem provocar o eventual desaparecimento e reaparecimento da fase livre, mascarando sua existência (Oliveira, 1992). Em duas colunas de laboratório, utilizando-se amostras indeformadas de um aqüífero de areia inconsolidada, simulou-se este efeito em gasolina pura e gasolina com 20% em volume de etanol (E-20), determinando-se os valores de saturação de gasolina através de TDR (time domain reflectometry) e coleta de amostras de solo. O método TDR mostrou-se eficiente e de baixo custo para o experimento, enquanto que as amostras de solo apresentaram grande margem de incerteza. A fase residual de gasolina pura apresentou valores aproximadamente constantes de 14%, enquanto E-20 apresentou valores médios inferiores, da ordem de 8%. Esta fase residual gerada funciona como uma fonte de contaminação permanente para as águas subterrâneas. Entretanto, para sítios onde o risco reside exclusivamente na presença de fase livre, a transferência de produto para a fase residual pode ser utilizado como uma forma de remediação, através da eliminação deste tipo de risco.

Como Citar
Oliveira, E. de, Barker, J. F., & Banks, J. (1998). EFEITOS DA VARIAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA EM FASE LIVRE DE GASOLINA PURA E DE GASOLINA COM ETANOL. Águas Subterrâneas, (1). Recuperado de https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22280